sábado, 28 de fevereiro de 2009
Os anos 20 na nossa perspectiva...
Na nossa perspectiva, os anos 20 foi uma época muito importante, porque, a mulher passou a ter valor na sociedade. Começou a ter direito a votar, a vestir roupa curta e justa, começando também a maquilhar-se, não dependendo do seu companheiro. A mulher conquistou a sua autonomia.
Como as mulheres se vestiam...
A moda na década de 1920 já estava livre dos espartilhos do século XIX. As saias já mostram mais as pernas e os seios. Na maquilhagem, a tendência era o batôm. A boca era carmim, em forma de coração. A maquilhagem era forte nos olhos, as sobrancelhas eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca.
O papel da mulher na sociedade nos anos 20...
Uma das grandes transformações sociais desta época diz respeito ao papel da mulher. Durante a guerra, as mulheres tinham substituído os homens em muitas actividades.
Nos anos 20, conservaram parte desses postos de trabalho e começaram a libertar-se da sua situação de dependências.
Para afirmarem a sua emancipação, as mulheres adoptaram novos hábitos de via. E, com o apoio dos movimentos feministas muito activos, desde o princípio do século, na Inglaterra e nos EUA, lutaram pela igualdade de direitos, conseguindo inclusivamente, em muitos países, o direito de voto.
Nos anos 20, conservaram parte desses postos de trabalho e começaram a libertar-se da sua situação de dependências.
Para afirmarem a sua emancipação, as mulheres adoptaram novos hábitos de via. E, com o apoio dos movimentos feministas muito activos, desde o princípio do século, na Inglaterra e nos EUA, lutaram pela igualdade de direitos, conseguindo inclusivamente, em muitos países, o direito de voto.
Movimento Feminista
No começo do séc. XX , já passados mais de 100 anos da revolução francesa, que consagrara o princípio da igualdade dos cidadãos, as mulheres ainda não gozavam de direitos civis fundamentais, nem de quaisquer direitos políticos.
Considerava-se que a mulher era incapaz de assumir responsabilidades, devendo, pois isso estar sujeita à tutela do chefe de família, fosse ele o pai, o marido ou o irmão.
Era educada para ser a «fada do lar», para cuidar da vida doméstica. Se tivesse de trabalhar fora de casa, a fim de ajudar a sustentar a mesma, apenas lhe ofereciam ofícios rotineiros e salários mais baixos do que o homem.
Durante a guerra (revolução francesa), as mulheres substituíram os homens em muitas actividades profissionais. Começaram então a “impor-se”e a libertar-se da relação de dependência com o homem, a família e também na sociedade.
Como nasceu o movimento feminista...
Até o início do século XX, cabia inquestionavelmente à mulher ocupações relacionadas, directa ou indirectamente, à maternidade, ou seja, amamentar os recém-nascidos e alimentar e educar as crianças. Após a primeira guerra mundial a condição social da mulher alterou-se profundamente. As mulheres passaram a trabalhar fora de casa em maior número, a frequentar os cafés e locais públicos. O movimento das sufragistas defendia e lutava pela igualdade jurídica e política das mulheres relativamente aos homens. Nesta época o mundo ocidental tentava esquecer a guerra, vivendo de forma alegre e mais descontraída. Aumentou o número de cafés, bares, salões de dança e teatros. Este período foi, por isso, denominado como «os loucos anos 20».
É mais um estado de espirito...
Costuma-se definir Belle Époque como um período de pouco mais de trinta anos que, iniciando-se por volta de 1880, prolonga-se até a Guerra de 1914.
Mas essa não é, logicamente, uma delimitação matemática: na verdade, Belle Époque é um estado de espírito, que se manifesta em dado momento na vida de determinado país.
No Brasil, a Belle Époque situa-se entre 1889, data da proclamação da República, e 1922, ano da realização da Semana da Arte Moderna em São Paulo, sendo precedida por um curto prelúdio – a década de 1880 – e prorrogada por uma fase de progressivo esvaziamento, que perdurou até 1925.
As mulheres lutam pelos seus direitos...
A mulher nesta altura sente que não tem os mesmos direitos que um homem. Começa então uma era de auto-afirmaçao da nulher na sociedade. Esta ideia de igualdade surgiu quando, na 1º grande guerra, as mulheres eram chamadas para trabalhar em fábricas. Começavam a ver que tinham um importante papel na sociedade e que o deveriam reclamar. Fazem-se então manifestações que há uma tentativa de repressão por parte policial. Mas como o movimento se espalhou rapidamente estes já nada poderam fazer para o deter. As mulheres que efectuavam este tipo de manifestações eram letradas.Queriam os mesmos direitos que os homens. Nesta altura para ter o poder de voto tinha-se que ser maior de idade, chefe de família e com curso superior. Carolina Beatriz Ângelo foi a 1º mulher Portuguesa a votar. Não a queriam deixar votar mesmo tendo todos os requesitos para tal. Foi então para tribunal, ganhando o caso e sendo aplaudida pelo povo. Foi uma grande vitória para a mulher.
A mudança da mulher no vestuário, maquilhagem...
Livre dos espartilhos, usados até o final do século XIX, a mulher começava a ter mais liberdade e já se permitia mostrar as pernas, o colo e usar maquilhagem. A boca era carmim, pintada para parecer um arco de cupido ou um coração; os olhos eram bem marcados, as sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquilhagem.
A silhueta dos anos 20 era tubular, com os vestidos mais curtos, leves e elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra, o que facilitava os movimentos frenéticos exigidos pelo Charleston – dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o cloche, enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, à la garçonne, como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada para os tornozelos.
Em 1927, Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres – um verdadeiro escândalo para os mais conservadores.
A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com os seus cortes rectos, capas, blazers, cardigans, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década, Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.
Outro nome importante foi Jean Patou, estilista francês que se destacou na linha sportswear, criando colecções inteiras para a estrela do ténis Suzanne Lenglen, que as usava dentro e fora dos courts. As suas roupas de banho também revolucionaram a moda na praia. Patou também criava roupas para actrizes famosas.
A mulher e a sua "mediocridade" na sociedade
Até ao século XX, altura em que ocorreu uma transformação na obstetrícia e o controlo da natalidade, as mulheres passavam grande parte das suas vidas grávidas.
A mulher era vista apenas como um utensílio que tinha como únicas utilidades: parir, criar e educar. O filósofo grego Platão considerava a natureza das mulheres inferior à dos homens, na “capacidade para a virtude”, a mulher era então vista por ele como um ser sem raciocínio, comparando-a até aos escravos.
Não tinham poder de escolha/decisão em nada nas suas vidas, nem o marido podiam escolher, limitando-se a serem escolhidas e até a serem passadas para outro se o marido assim o entendesse.
As suas obrigações eram venerar o marido, educar e criar os filhos, cuidar da casa e manter-se submissa ao seu marido.
A arte e a arquitectura da Belle Epoque
A Belle Époque foi um período na história da França que começou no fim do século XIX e durou até a Primeira Guerra Mundial.
A Belle Époque foi considerada uma era de ouro da beleza, inovação e paz entre a França e seus vizinhos europeus. Novas invenções tornavam a vida mais fácil em todos os níveis sociais, e a cena cultural estava em efervescência: cabarés, o cancan, e o cinema haviam nascido, e a arte tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau. A arte e a arquitetura inspiradas no estilo dessa era, em outras nações, são chamadas algumas vezes de estilo "Belle Époque".
Era do Jazz
Uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz bands e pelo charme das mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam no seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada “Era do Jazz”.
A sociedade dos anos 20, além da ópera e do teatro, também frequentava os cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood e os seus artistas, como Rodolfo Valentino e Douglas Fairbanks. As mulheres copiavam as roupas e os gestos das actrizes famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford. A cantora e dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço nas suas apresentações, sempre em trajes ousados.
Belle Époque
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