sábado, 28 de fevereiro de 2009

A mudança da mulher no vestuário, maquilhagem...




Livre dos espartilhos, usados até o final do século XIX, a mulher começava a ter mais liberdade e já se permitia mostrar as pernas, o colo e usar maquilhagem. A boca era carmim, pintada para parecer um arco de cupido ou um coração; os olhos eram bem marcados, as sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquilhagem.


A silhueta dos anos 20 era tubular, com os vestidos mais curtos, leves e elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra, o que facilitava os movimentos frenéticos exigidos pelo Charleston – dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o cloche, enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, à la garçonne, como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada para os tornozelos.


Em 1927, Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres – um verdadeiro escândalo para os mais conservadores.


A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com os seus cortes rectos, capas, blazers, cardigans, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década, Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.


Outro nome importante foi Jean Patou, estilista francês que se destacou na linha sportswear, criando colecções inteiras para a estrela do ténis Suzanne Lenglen, que as usava dentro e fora dos courts. As suas roupas de banho também revolucionaram a moda na praia. Patou também criava roupas para actrizes famosas.

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